quinta-feira, 13 de novembro de 2008

CHIPRE - Gr. Kupros.

Uma ilha no noroeste do Mar Mediterrâneo, a uma distância mínima de 72 km da costa da Cilícia e 96 km da costa síria. A ilha tem cerca de 240 km de longitude. O minério de cobre que existe nas suas montanhas fez dela a maior área produtora de cobre do mundo antigo. Tal facto deu o nome a Chipre, que significa “cobre”.
No VT, os seus habitantes são chamados quitins (Gn 10:4), um nome que foi reconhecido em Cítio (Gr. Kition), a primeira capital da ilha. No século XV AC, havia um contacto activo entre Chipre e Micene, na Grécia. Mais tarde, os fenícios tomaram a ilha mas a população grega continuou a ser maioritária. A ilha gozou de uma independência virtual, até se tornar numa possessão egípcia, no tempo dos Ptolomeus. Os romanos ocuparam-na em 58 AC e em 27 AC tornaram-na numa província imperial. Foi transferida para o Senado em 22 AC, sendo administrada por um procônsul, na situação de província senatorial.
Quando Paulo visitou a ilha, Sérgio Paulo, que é mencionado em várias inscrições, era procônsul de Chipre. Muitos judeus viviam em Chipre nos tempos do NT e Barnabé (At 4:36) e Mnosom, judeus cristãos, eram de Chipre (At 21:16). O cristianismo foi introduzido na ilha pelos cristãos que fugiram de Jerusalém durante as perseguições que se seguiram ao apedrejamento de Estevão (At 11:19, 20). Paulo e Barnabé fizeram em Chipre a primeira paragem da sua primeira viagem missionária, pregando na grande cidade de Salamina (At 13:5), perto da zona oriental da ilha e em Pafos, a sede do governador romano, na zona ocidental (At 6-13). Barnabé e João Marcos passaram por Chipre num período posterior (At 15:39).

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